Quando vê uma série de motos custom chegando, o ronco dos escapamentos estremecendo as janelas e piso, causa uma sensação estranha, mas se ver aqueles caras forem barbudos, mal encarados e estiverem vestidos de preto, a sensação é de medo.
Até que quando um deles se aproxima, senta ao seu lado no balcão da lanchonete da estrada, lhe fala bom dia e pede ao atendente escondido atrás da máquina de expresso, "Um pingado e um pãozinho na chapa, por favor!"
Pera lá, um cara desse tamanho, carrancudo, vestido de preto, com um baita brasão de um Abutre nas costas, senta do seu lado, te cumprimenta e pede "por favor" um "pingado" e um "pãozinho" na chapa, como assim? Ele é um motoqueiro!
Pois é, se você pensa assim, saiba que na minha visita ao ninho do Abutre's, não consegui achar um motoqueiro se quer, e olha que tinha bastante gente lá! Só consegui achar "motociclistas", pais de família, médicos, advogados, trabalhadores, garçons, peões, pedreiros e todo tipo de gente.
No Abutre's, a minha primeira percepção foi de que lá, não existe distinção de classe social, percebi que todos ali se respeitam e respeitam ao próximo e vivem em uma grande e invejável e família!
Descobri que o preconceito é apenas de quem está do lado de fora.
Se você também quer ver e perceber o que eu senti lá, não deixem de assistir ao websódio 6 do LWU.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui a sua opinião sobre o Blog do Long Way Up.